sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Eleição... eles são...


Estamos às vésperas de mais uma eleição para Prefeitos e Vereadores, no Brasil. Para quem não sabe muito bem as funções de cada cargo, basicamente os vereadores compõem um colegiado para apreciar projetos de interesse das cidades e aos prefeitos cabe gerir administrativa e politicamente essas mesmas cidades, de modo a possibilitar que seus habitantes tenham qualidade de vida e bons serviços públicos. É para isso que pagamos impostos.
Àqueles que ficam em dúvida sobre este ou aquele candidato, analisando uma série de fatores, eu posso dizer tranquilamente que não se preocupem tanto pois todos, sem qualquer exceção, prometem as mesmas coisas, desde sempre.
Isso mesmo. Se alguém perder – se é que já perdeu – um tempo vendo os programas políticos obrigatórios na televisão, vai entender o que eu estou dizendo. Todos os candidatos prometem investir na Educação, na Saúde, Segurança,  na questão da moradia, no transporte público, entre outras “mesmices”.  Assim, há de se concluir que qualquer um deles serve para nos representar; aí a coisa vai de simpatia pessoal.
Infelizmente, o que temos assistido nas últimas décadas é uma dança de cadeiras – mais nada. Mudam os nomes, os rostos mas as propostas e a realidade permanecem,  até uma próxima eleição, quando as mesmas promessas são renovadas.
Está mais do que na hora de darmos um basta nessa situação porque as pessoas só trabalham, pagam gorda parcela de impostos e nada muda. Tudo o que é público é ruim, defasado, relegado a segundo plano. Se votamos nesses candidatos pelas promessas que fazem, onde estão nossos serviços de Saúde exemplares? Cadê a Educação que todos prometem a cada quatro anos? Quem é que pode contar com a Segurança?  A verdade escancarada é que as cidades não precisam de políticos mas sim de gerentes, pessoas que a Sociedade pudesse contratar e demitir como em qualquer empresa privada. Não cumpriu as metas? Sinto muito, amigo...
O próprio Estado deveria dispor de mecanismos eficazes para exigir dos políticos o cumprimento das promessas de campanha e responsabilizá-los caso isso não ocorresse. 

No Brasil, cargo eletivo virou emprego e – pior! – em alguns casos, hereditário. Quando o patriarca, por algum motivo, não pode mais se candidatar, lança o filho e assim por diante.  E na cabeça das pessoas mora uma ilusão, que faz crer que “agora vai ser diferente”.  Não se iluda... não vai ser diferente; vai ser a mesma coisa.
Você não acredita? Duvidou do que eu escrevi? Acha que eu sou pessimista?  Então, guarde bem os nomes daqueles em quem você vai votar... e a gente conversa na próxima eleição, tá bem?

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A Estrela e a Lua


O vento leva as nuvens
e esconde minha estrela,
que brilhava intensamente
entre sonhos e desejos (meus).
Fico triste.
O mesmo vento
que encobre de negro a estrela
faz surgir a Lua,
fulgurante e pacífica,
alegre e faceira,
sedutora e madura.
Desisto da estrela?
Por certo que sim!
Para que chorar o brilho fugaz
de uma estrela que se esconde
e que se anula a si própria
quando tenho a Lua, mais poderosa,
que me chama, romântica,
entre sorrisos meigos e mãos macias?
Minha Lua tem nome,
tem rosto e tem coração.
Tem abraço e beijo,
minha Lua é terna,
minha Lua é mulher.