Estamos às vésperas de mais uma eleição para
Prefeitos e Vereadores, no Brasil. Para quem não sabe muito bem as funções de
cada cargo, basicamente os vereadores compõem um colegiado para apreciar
projetos de interesse das cidades e aos prefeitos cabe gerir administrativa e
politicamente essas mesmas cidades, de modo a possibilitar que seus habitantes tenham
qualidade de vida e bons serviços públicos. É para isso que pagamos impostos.
Àqueles que ficam em dúvida sobre este ou
aquele candidato, analisando uma série de fatores, eu posso dizer
tranquilamente que não se preocupem tanto pois todos, sem qualquer exceção,
prometem as mesmas coisas, desde sempre.
Isso mesmo. Se alguém perder – se é que já
perdeu – um tempo vendo os programas políticos obrigatórios na televisão, vai
entender o que eu estou dizendo. Todos os candidatos prometem investir na
Educação, na Saúde, Segurança, na
questão da moradia, no transporte público, entre outras “mesmices”. Assim, há de se concluir que qualquer um
deles serve para nos representar; aí a coisa vai de simpatia pessoal.
Infelizmente, o que temos assistido nas
últimas décadas é uma dança de cadeiras – mais nada. Mudam os nomes, os rostos
mas as propostas e a realidade permanecem,
até uma próxima eleição, quando as mesmas promessas são renovadas.
Está mais do que na hora de darmos um basta
nessa situação porque as pessoas só trabalham, pagam gorda parcela de impostos
e nada muda. Tudo o que é público é ruim, defasado, relegado a segundo plano.
Se votamos nesses candidatos pelas promessas que fazem, onde estão nossos
serviços de Saúde exemplares? Cadê a Educação que todos prometem a cada quatro
anos? Quem é que pode contar com a Segurança?
A verdade escancarada é que as cidades não precisam de políticos mas sim
de gerentes, pessoas que a Sociedade pudesse contratar e demitir como em
qualquer empresa privada. Não cumpriu as metas? Sinto muito, amigo...
O próprio Estado deveria dispor de mecanismos eficazes para exigir dos políticos o cumprimento das promessas de campanha e responsabilizá-los caso isso não ocorresse.
No Brasil, cargo eletivo virou emprego e – pior! – em alguns casos, hereditário. Quando o patriarca, por algum motivo, não pode mais se candidatar, lança o filho e assim por diante. E na cabeça das pessoas mora uma ilusão, que faz crer que “agora vai ser diferente”. Não se iluda... não vai ser diferente; vai ser a mesma coisa.
No Brasil, cargo eletivo virou emprego e – pior! – em alguns casos, hereditário. Quando o patriarca, por algum motivo, não pode mais se candidatar, lança o filho e assim por diante. E na cabeça das pessoas mora uma ilusão, que faz crer que “agora vai ser diferente”. Não se iluda... não vai ser diferente; vai ser a mesma coisa.
Você não acredita? Duvidou do que eu
escrevi? Acha que eu sou pessimista? Então, guarde bem os nomes daqueles em quem você vai votar... e a
gente conversa na próxima eleição, tá bem?