Quem vive dizendo que este País não é sério, pode ir revendo seus conceitos. Estamos, sim, num País preocupado com os grandes problemas sociais e com políticos empenhados em melhorar a vida do cidadão.
Prova disso foi a promulgação da Lei Federal nº 12.605, devidamente publicada no Diário Oficial da União do dia 04 de abril de 2012. Podem consultar e verão: está lá na primeira página.
Referida norma legal obriga a flexão de gênero das profissões. As instituições de ensino deverão expedir os Diplomas de acordo com o sexo do formando. Homens são Médicos e mulheres são Médicas. Homens são Advogados e mulheres são Advogadas. Homens são Enfermeiros e mulheres são Enfermeiras.
Não é fantástico?
Na minha modesta opinião, a medida não tem qualquer finalidade prática mas representa um arroubo de feminismo, nada além de um capricho. Afinal, certos termos, na língua portuguesa, são comuns de dois gêneros. Ou a regra mudou, não são mais?
Se essa corrente continuar assim e ganhar corpo, teremos que flexionar tudo para o masculino/feminino... já pensou? Eu adoro assistir as corridas de Fórmula Um mas terei que aceitar também a Fórmula Uma? Competições de kart terão o correspondente em karta?
Pensando assim, o rapaz que cuida dos meus dentes é o Dentisto, não é? Teremos o Esteticisto, o Motoristo? E o homem que escreve na redação do jornal é o Jornalisto? Quem cuida de finanças é um Economisto? Quem fez a planta da sua casa, um Projetisto? E a criança, terá o correspondente masculino em crianço? O que vale para um, vale para outro... não é a igualdade que se pretende?
Mas é bom saber que já que não temos graves desníveis sociais e nem problemas com a Educação, Saúde e Segurança neste País, o Congresso Nacional pode se ocupar de assuntos de crucial importância como esse, o de legislar sobre a flexão de gênero nos Diplomas Universitários!
Os Céus que se cuidem pois aquela máxima de que “anjo não tem sexo” cairá por terra não demora muito...
2 comentários:
Pois é, caro Reinaldo Gimenes. Esta nova lei é de autoria da ex-senadora petista Serys Slhessarenko. Além desta lei, dona Serys também assinou os famosos “atos secretos” que criaram cargos e privilégios no Senado. Esteve também envolvida no Escândalo dos Sanguessugas, além de ser patroa de uma assessora que recebia salário de R$ 12 mil – detalhe: a funcionária morava nos EUA. Na folha de pagamento de dona Serys havia outra assessora que recebeu R$ 4,7 milhões do governo federal para ONG de sua propriedade.
Na verdade, nem precisava a Dilma sancionar esta nova Lei Federal nº 12.605 de 04.abr.2012. Bastava adicionar uma emenda à lei 2.749, de 1956, onde o senador Mozart Lago determinou a forma feminina para designar cargos públicos ocupados por mulheres.
Não foi à toa que o imperador Calígula nomeou como senador o seu cavalo Incitatus...
do jeito que a coisa anda..logo....os homossexuais tb irão exigir um gênero só pra eles, rssss
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